domingo, maio 01, 2011

OBESIDADE




Denomina-se obesidade uma enfermidade caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, associada a problemas de saúde, ou seja, que traz prejuízos à saúde do indivíduo.

Hoje já se sabe que a obesidade é causada por uma complexa interação entre fatores genéticos e ambientais, sendo o meio ambiente o fator principal de ativação ou inativação desses genes. Ou seja, você pode até ter propensão genética para desenvolver Diabetes ou Hipertensão, por exemplo, mas se seu estilo de vida for saudável, você consegue dimiuir muito as chances de desenvolver estas doenças.


A obesidade geralmente ocorre em membros da mesma família, sugerindo a causa genética. Porém, familiares normalmente compartilham de hábitos de dieta e estilo de vida semelhantes, o que também contribui para a obesidade. Assim, fica difícil separar os fatores genéticos dos hábitos alimentares e do estilo de vida.



A globalização trouxe um estilo de vida pouco saudável aos países em desenvolvimento. As pessoas desses países aumentaram muito o consumo de bebidas adoçadas, óleos vegetais e alimentos de origem animal, se tornaram mais sedentárias e mais expostas a um maior nível de estresse físico e emocional. Todos eses fatores em conjunto exercem forte influência no desenvolvimento da obesidade, especialmente naqueles indíviduos que possuem propensão genética para a doença. Nesse sentido, cada vez mais tem-se dado atenção ao impacto do meio ambiente no desenvolvimento das doenças metabólicas como obesidade, diabetes, câncer, hipertensão e doenças cardiovasculares.



Observa-se no Brasil, uma redução dos índices de desnutrição e um aumento da prevalência de obesidade, que vem acompanhada de doenças crônicas não transmissíveis como hipertensão. Uma pesquisa realizada em 2002 e 2003 também mostrou que os brasileiros aumentaram o consumo de açúcar e diminuiram as frutas e hortaliças da dieta.



Não podemos esquecer, ainda, que as indústrias têm aumentado cada vez mais o investimento em marketing, tornando as propagandas cada vez mais sofisticadas e atraentes, principalmente de alimentos voltados para as crianças. Muitas vezes, esses alimentos têm baixo valor nutricional e vêm atrelados a fatores que seduzem as crianças, como brinquedos e adesivos.



As intervenções de mudança no estilo de vida, aliando uma alimentação mais saudável à prática de atividade física e ao controle do estresse, compõem uma das condutas mais adotadas para a redução do peso corporal. Porém, não são raros os casos de pacientes que não respondem satisfatoriamente a essas intervenções.


Doenças -----------------------------------------------------------------Distúrbios

Hipertensão arterial -------------------------------------------------Distúrbios lipídicos

Doenças cardiovasculares------------------------------------------Hipercolesterolemia

Doenças cérebro-vasculares --------------------------- Diminuição de HDL ("colesterol bom")

Diabetes Mellitus tipo II -------------------------------------------Aumento da insulina

Câncer ---------------------------------------------------------------Intolerância à glicose

Osteoartrite------------------------------------------------- Distúrbios menstruais/Infertilidade

Coledocolitíase -------------------------------------------------Apnéia do sono


Como o nutricionista faz o diagnóstico?


A forma mais amplamente recomendada para avaliação do peso corporal em adultos é o IMC (índice de massa corporal), recomendado inclusive pela Organização Mundial da Saúde. Esse índice é calculado dividindo-se o peso do paciente em kilogramas (Kg) pela sua altura em metros elevada ao quadrado (quadrado de sua altura) . O valor assim obtido estabelece o diagnóstico da obesidade e caracteriza também os riscos associados conforme apresentado a seguir:

IMC ( kg/m2) ------------ Grau de Risco---------------- Tipo de obesidade

18 a 24,9                         Peso saudável                              Ausente

25 a 29,9                         Moderado                             Sobrepeso ( Pré-Obesidade )

30 a 34,9                            Alto                                       Obesidade Grau I

35 a 39,9                        Muito Alto                              Obesidade Grau II

40 ou mais                     Extremo                           Obesidade Grau III ("Mórbida")


Abaixo estão sugestões práticas para impulsionar a perda de peso. Junto com a reeducação alimentar orientada por um nutricionista, o sucesso na redução do peso corporal será mais evidente.

•Sempre que possível dê preferência aos alimentos orgânicos para minimizar a exposição a pesticidas, herbicidas, hormônios e antibióticos;

•Beba água filtrada;

•Evite o consumo de gordura trans, alimentos processados e refinados, sal, cafeína, carnes gordurosas e álcool;

•Beba de 6 a 8 copos de água por dia;

•Ingerir uma boa quantidade de fibras diariamente, como leguminosas, grãos integrais, frutas, vegetais, oleaginosas e sementes;

•Ingerir vegatais crucíferos: agrião, brócolis, couve, couve-flor, nabo, repolho, rúcula;

•Ingerir alho, chá verde, romã, limão, alcachofra, própolis, cúrcuma, alecrim, coentro;

•Sempre que possível tomar suco de frutas e vegetais com cenoura, beterraba, coentro, aipo, salsa e gengibre;

•Chás destoxificantes, como: gengibre, alcaçuz, canela.


Procure o quanto antes cuidar da sua saúde com uma alimentação saudável e praticando exercícios físicos, procure um nutricionista !!!

"FAÇA DO SEU ALIMENTO, O SEU MEDICAMENTO" HIPÓCRATES

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