quarta-feira, maio 18, 2011

O que vc sabe sobre ADOÇANTES?

      



       Muitos com certeza já provaram algum alimento com um adoçante artificial não é mesmo? Muitas pessoas pensam que o adoçante é uma forma interessante de se reduzir calorias e de ajudar a perder peso. O que se observa na nossa população é que se tem introduzido esta substância cada vez mais na alimentação por achar que é melhor que o açúcar, por não ter calorias, por estar sendo saudável e outro pensamentos. Vocês já observaram que muitas pessoas que estão um pouco acima do peso, ou que estão querendo perder peso que consomem estes alimentos zero açúcar, zero calorias, diet e light sem modificar o hábito alimentar continuam com o mesmo peso?


  • Será que adoçantes realmente ajudam no processo de emagrecimento?
  • Você sabia que o aumento da ingestão de adoçantes ao longo dos anos, não deixou as pessoas mais magras?
  • Açúcar ou Adoçante, qual o melhor produto?
O açúcar refinado é altamente calórico e se consumido em excesso pode provocar o aumento de peso, além do aumento na produção de insulina, possível aparecimento de cáries, etc. As pessoas que não abrem mão do açúcar, experimentam a opção light, que possui as mesmas calorias do açúcar comum, só que possui um poder adoçante maior, necessitando de menos quantidade para adoçar. É uma mistura de açúcar com adoçante.
Com o processo de refinamento, o açúcar refinado perde nutrientes. A opção mais indicada é o açúcar mascavo, já que não passa pelo processo de refinamento, mantendo suas propriedades nutricionais.
Quanto aos adoçantes, existem inúmeras opções: frutose, aspartame, sucralose, entre outros. E até mesmo aquelas opções de adoçantes que são utilizadas para preparações culinárias, que podem ser submetidas a altas temperaturas. Todos esses são produtos industrializados. Tem o stévia que é um tipo de adoçante natural. Porém, nem todos gostam do sabor dos adoçantes, não se acostumam.


O Adoçante artificial foi considerado por muito tempo a salvação das dietas. Mas com o tempo, descobriu-se as sequelas que sua composição química pode deixar no organismo.




Adoçantes artificiais não têm valor nutricional nenhum.


Um estudo que saiu no European Journal of Clinical Nutrition mostra que os adoçantes não ativam o sinal de saciedade da maneira como o açúcar faz. O que pode encorajar oa mais gulosos, a comer mais e mais. Um outro estudo mostrou que os adoçantes podem até romper a habilidade natural do corpo em aferir calorias. Ou seja, eles não nos satisfazem e ainda por cima podem afetar nossa habilidade em alcançar saciedade com os outros alimentos.


Alguns estudos já relacionaram os adoçantes artificiais com dores de cabeça, insônia, piora da TPM e até leucemia e tumor maligno no cérebro.


Não há estudos de longo prazo do potencial dos múltiplos adoçantes através de uma vida toda.


Há novos produtos naturais com o poder de adoçar no mercado atualmente: agave, stevia e o próprio mel. Não necessariamente você precisa usar o açúcar refinado.


O agave é um adoçante natural de baixo valor glicêmico, ou seja, ele aumenta seu nível de açúcar no sangue menos que o açúcar ou o xarope de glicose (adicionado a inúmeros produtos industrializados). O agave tem um sabor delicioso e doce e você nem precisa de muita quantidade dele para tornar um alimento ou bebida doce.


O stevia vem de um arbusto, ou seja, também é natural. O único porém, é que alguns relatam sabor residual amargo após ingestão desse adoçante.


E sem exagero, podemos usar também o açúcar mascavo e o demerara, que não passam por processo de refino e não contém substâncias químicas.


Mas, para entender como eles funcionam no organismo, é preciso conhecê-los um pouco melhor. Estão prontos?


Sacarina:


Foi o primeiro adoçante sintético a ser descoberto e tem poder de adoçar até 500 vezes maior ao açúcar e não é metabolizado pelo organismo. Quando utilizado em altas concentrações, deixa um sabor residual amargo. Em 1986, trabalhos científicos comprovaram a sua segurança para a saúde. A dose diária recomendada é de 175mg, ou seja, menos de um sachê de 0,8g. Suas maiores vantagens são: fácil solubilidade e a estabilidade em altas temperaturas.


Ciclamato:


Assim como a sacarina, ele é um adoçante artificial muito usado pelo setor alimentício. Suas principais aplicações principalmente são em: bebidas dietéticas, geléias e como adoçantes de mesa. Com um menor poder de adoçar os alimentos, é apenas 30 vezes mais doce que a sacarose e não apresenta calorias. Diferentemente dos outros, possui sabor agradável e semelhante ao do açúcar refinado, mas ainda assim com um leve gostinho residual. Não é metabolizado pelo organismo e nem perde a doçura quando submetido a altas / baixas temperaturas e a meios ácidos. A dose diária recomendada é de 770mg ou um sachê de 0,8g.


Aspartame:


Possui sabor agradável e semelhante ao açúcar branco, só que com potencial adoçante 200 vezes maior, permitindo o uso de pequenas quantidades. Seu valor energético corresponde a quatro calorias/grama e é muito utilizado pela indústria alimentícia, principalmente nos refrigerantes diet. Seu uso é contra-indicado para portadores de fenilcetonúria, uma doença genética rara que provoca o acúmulo da fenilalanina no organismo, causando retardo mental. O aspartamo é muito sensível ao calor e perde o seu poder adoçante em altas temperaturas ou quando armazenado por muito tempo. A dose diária recomendada é de 2,8g, isto é, aproximadamente quatro saches de 0,8g.


Sucralose:


É um adoçante sintético com poder adoçante 600 vezes maior que a sacarose. Não é calórico e apresenta sabor agradável. Assim como os outros, ele também não é metabolizado pelo organismo e é eliminado por completo pela urina em 24 horas. Além disso, não produz cáries, além de reduzir a produção dos ácidos responsáveis pela sua formação. Pode ser usado como adoçante de mesa, em formulações secas (como refrescos e sobremesas instantâneas), em aromatizantes, conservantes, temperos, molhos prontos e compotas. Possui a vantagem de ser estável a altas e baixas temperaturas e resiste a longos períodos de armazenamento. A dose diária recomendada é de 1g, ou seja, pouco mais de um saches de 0,8g.


Stevia:


É um adoçante natural com poder adoçante 300 vezes maior à sacarose. Pode ser consumido por qualquer pessoa sem contra-indicações, não produz cáries e não é calórico, tóxico, fermentável ou metabolizado pelo organismo. Assim como a sacarina, o ciclamato e a sucralose, ele também apresenta boa estabilidade em altas ou baixas temperaturas. A dose diária recomendada é de 385mg, ou seja, menos de um sachê de 0,8g.


Algumas considerações:


Os adoçantes foram criados para auxiliar as pessoas diabéticas a controlar o nível de açúcar no sangue. Além do diabético, podem ainda ser indicados para auxiliar no tratamento de pessoas que sofrem de obesidade. Hoje, no entanto, parte significativa da população utiliza grande quantidade de adoçantes sem pensar na possibilidade de ocorrer efeitos colaterais.


Muitos pais acostumam desde cedo as crianças à utilizarem os adoçantes, provavelmente por desconhecerem os efeitos tóxicos e residuais destes produtos. Por exemplo, o aspartamo, quando utilizado em bebidas acima de 30ºC, como um cafezinho, apresenta efeito tóxico por elevar a produção de metanol entre 10 e 25%. Por não serem completamente absorvidos no intestino, o seu uso em doses excessivas também pode provocar diarréia.


Existem estudos concluindo que os adoçantes apresentam uma grande chance de provocar câncer. Outras pesquisas concluem que esta possibilidade é remota ou até nula.


Há algumas verdades conhecidas sobre os adoçantes, pelo menos até o momento: eles ajudam a emagrecer e a controlar o diabetes. As outras conclusões, somente o tempo, e claro, mais estudos, nos revelarão.

Embora não haja estudos científicos que comprovem que o adoçante possa fazer mal à saúde, existe um consenso entre os especialistas de que ele deve ser consumido com bastante moderação.
 Recomenda-se utilizar os adoçantes com parcimônia e a menor quantidade possível. Assim, todos os edulcorantes podem ser consumidos com segurança.

Se a pessoa não é diabética, não precisa usar adoçante. É preferível o uso de açúcar natural, como o mascavo. Já quem deseja perder peso deve fazer uma reeducação alimentar, colocar os adoçantes com moderação na dieta e praticar exercício físico.

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