sábado, junho 25, 2011

FESTA JUNINA E ALIMENTAÇÃO



O São João é a época de forró, quadrilhas, fogueiras e fogos. Mas a festa junina também é conhecida pelos excessos. Muitas pessoas não resistem às comidas típicas da data e acabam comendo mais do que devem, causando prejuízos à saúde. Cuidados com a ingestão de bebidas alcoólicas e com o local em que vai comer durante a festa também devem ser adotados.

 Milho verde, pamonha, canjica, pé de moleque e quentão são algumas das  tentações gastronômicas que marcam as festas juninas. Mas alguns cuidados com a alimentação destes eventos podem ajudar a evitar problemas de saúde.nesta época do ano são comuns os casos de infecções intestinais ou intoxicações provocadas por bactérias que proliferam nos alimentos estragados.


Nesta época do ano são comuns os casos de infecções intestinais ou intoxicações provocadas por bactérias que proliferam nos alimentos estragados.


É importante nestas festas observar as condições de higiene e limpeza do local, o acondicionamento dos alimentos, a temperatura ambiente, a vestimenta dos vendedores e o prazo de validade dos quitutes da época. Todo cuidado é pouco com as comidas juninas porque os ingredientes, em geral, são perecíveis. A pamonha e a canjica devem ser consumidas no mesmo dia do preparo. Por isso, o ideal é que os produtos tenham uma etiqueta com a data de fabricação, o que raramente acontece neste tipo de evento.


Também devemos  ter cuidado realmente com os excessos, pois essas comidas são muito carregadas e aumentam a quantidade de gordura e de açúcar no sangue. O São João é uma festa tradicional e a gente não deve se privar. É claro que algumas condições, como diabetes, cardiopatas e hipertensos, tem que seguir as orientações do nutricionista. Mas se, ao longo do ano, você, além da atividade física, segue direito a dieta tem o direito de sair um pouquinho dela, mas sem excessos.


 Os diabéticos e hipertensos devem ter atenção redobrada com as comidas desta época do ano. Essas comidas são muito ricas em açúcar. O pé de moleque, por exemplo, além das calorias, tem o amendoim, a castanha e o açúcar. Então, o diabético tem que ter muito cuidado , pois não pode exceder porque pode ter realmente complicações com relação a isso.




Esta é uma época de alegria, danças e festas...

Os pratos nos fazem lembrar a infância, como por exemplo, rapadura, bolo de milho, pé-de-moleque, pipoca, batata doce, entre outros. Mas como aproveitar esta época sem por em risco a alimentação saudável?
Pois bem, algumas dicas podem ajudar na hora que bate aquela vontade...


- Planeje-se! Ao acompanhar os amigos e participar de uma festa junina, o planejamento é imprescindível. Nas refeições que antecedem o evento, procure ingerir alimentos leves e menos calóricos. Não pule refeições só porque pretende comer mais na festa;

- Escolha! Opte por ingerir os alimentos que realmente goste. Não coma só por comer.

- Pense! Antes de ingerir determinado alimento, pense se realmente vale à pena comer aquele alimento. Coloque numa balança o esforço que está fazendo para perder peso ou para mantê-lo. Se você acha que vale a pena, coma sem culpa, mas não exagere.

Alguns alimentos mais utilizados para os pratos típicos da festa junina importantes nas funções
 nutritivas são:

 


- Amendoim: contém vitamina E, poderoso antioxidante e sua gordura é importante, pois é através da gordura que as vitaminas A, D , E, K, são absorvidas.

- Milho: fonte de folato (necessário para produzir glóbulos vermelhos) e tiamina (auxilia no metabolismo da energia, mantém o apetite e as funções nervosas e as funções nervosas em equilíbrio), vitamina A e C, potássio, ferro e fibras.

- Batata doce: fonte de betacaroteno.

- Pinhão: fonte de proteína, cálcio, magnésio e fibras;

- Mandioca: excelente fonte de carboidratos, boa fonte de cálcio e fósforo.

Não podemos esquecer de que também existe a opção de preparar as comidas típicas de forma mais saudável em casa. A substituição de alguns ingredientes pode reduzir bastante a quantidade de gordura e açúcares, e conseqüentemente a energia fornecida pelo alimento. Portanto deixando a preparação mais leve e adequada para o consumo...

 E BOAS FESTAS...

A DOENÇA E O PECADO


Li em tempos num conhecido jornal cristão (a "Seara") um artigo interessante que tinha por título "A doença e o pecado". Neste artigo o seu autor (católico) abordava a questão das doenças dizendo o seguinte:


"Hoje tudo se explica por micróbios, vírus, alterações genéticas, maus comportamentos alimentares, tabaco, álcool, e eu sei lá quantas mais coisas bem definidas, palpáveis, analisáveis, extirpáveis, etc. Tal associação das doenças aos pecados das pessoas é para muitos uma manifestação de sectarismo religioso e de ignorância"... pretendendo pois dizer que certos males do nosso corpo (e da alma) estão associados ao pecado ou à existência do "Não-Amor", como referia o autor.



Também uma determinada psicóloga norte-americana (Louise L. Hay), baseada em estudo científicos de Psicossomática, afirma que todas as doenças são criadas por nós devido a um estado de ressentimento e de “não-perdão”, concluindo que poderiamos evitá-las ou curá-las apenas perdoando alguém...

Muito bem, então à luz desta visão de coisas quer dizer que o próprio Papa João Paulo II teria sido vítima de seu 'ressentimento' ou “desamor” com os outros, pela doença terrivel que tinha e o levou à morte... É isso? Será que o chefe máximo da Igreja Católica, no seu "estado de graça" e santidade no Mundo Cristão, sofreu da doença de Parkinson e outros problemas de saúde devido aos seus pecados?

O que pretendo dizer, sobre o tal artigo do jornal católico e dos estudos da srª Louise Hay, é que o "desamor" ou o “não-perdão” não explica tudo sobre a verdadeira origem das doenças, mas sim o facto da sua maior parte dever-se ao "pecado da gula" que é um dos 7 pecados de “transgressão”. Sim, porque na verdade, existe muita imoralidade e desigualdade no Planeta onde nuns lados milhões de seres humanos morrem de fome e na miséria (de que a Igreja não é alheia), enquanto noutros se morre de excessos alimentares que dão origem à Obesidade (a “epidemia silenciosa” do século XXI como diz a O.M.S.) e tantas outras doenças como a diabetes, o cancer, os AVCs e em especial os ‘enfartes’ do coração. Isto será ‘kármico’ como alguns dizem, mas eu digo que é devido à ignorância e ao "módus vivendi" dos seres humanos e sua falta de compreensão sobre a verdadeira alimentação.

Portanto, gostaria de acrescentar a minha própria ideia de que muitos pecados dos vícios (alcool, tabaco, etc.) e erros alimentares durante a vida inteira, atingem também os mais altos dignitários da Igreja Católica (ou outra) e pode causar os piores prejuizos para a saúde e sofrimentos desnecessários de doenças súbitas ou prolongadas com mortes prematuras como foi o caso, por exemplo, do Cardeal Patriarca de Lisboa, D. António, falecido em Março de 1998 com um cancro nos pulmões (na pleura) devido ao tabagismo, pois ele era um grande fumador do mesmo modo que milhões de pessoas vítimas do cigarro que morrem todos os anos (mais de cinco milhoes) em todo o mundo. É um flagelo da Humanidade que paga caro seus erros e desregramentos por prejudicarem o seu corpo físico (o “templo do espírito”) que os próprios ‘eclesiásticos parecem não respeitar e sim degradar.

Enfim, não discordo dos estudos científicos da tal psicóloga norte-americana que associa a origem das doenças ao nosso estado de “não-perdão” ou “desamor” - pois creio que muitos sentimentos de ódio, raiva, rancores, inveja, ciúme, etc., envenenam o corpo e a alma) mas penso sim que milhões de pessoas sejam doentes por descurarem sua alimentação e nisso incluo ‘crentes’, ateus, sacerdotes ou malfeitores, "publicanos” e "pecadores", iletrados ou doutores, que não levam a sério os bons conselhos e Ensinamentos dos Mestres e Profetas da Humanidade que sempre se esforçaram ao longo dos tempos por combater o erro e a ignorância dos homens com o conhecimento da verdade.

E se é um facto que primaram pelo Amor e o Perdão, a Bondade e a Solidariedade, também é certo que não pode haver Paz, Saúde, Bem-Estar e Harmonia neste Planeta enquanto os homens continuarem se alimentando de forma errada, desregrada, matando e devorando até às entranhas milhões de seres da Criação. Isto gera um karma terrivel para a Humanidade que sofrerá sempre as consequências de sua própria degeneração.

Penso que muita gente desconhece as consequências dos seus erros e comportamentos contra as Leis da vida, da Natureza, da Ordem do Universo, sendo que as próprias Religiões 'pecam' por omissão ao esconderem dos seus fiéis a importância fundamental duma verdadeira forma de alimentação como aquela que foi indicada logo desde o início no próprio Génesis da Criação (ver cap. 1:29), onde é indicada para o homem uma alimentação do reino vegetal e não animal.

Na verdade são os maus hábitos de vida e os erros ou excessos alimentares que originam inúmeras doenças, ou quase todas nos tempos que correm (parte são de origem kármica claro), porém é certo que "pela boca morre o peixe" (como diz o velho adágio popular), ou “o homem cava a sepultura com os dentes” como dizia um médico naturista que relacionava as doenças com nossos comportamentos e maus hábitos de alimentação.

Assim, penso que a maior parte das doenças hoje em dia vêm sim do "pecado da gula", do "pecado de transgressão" e também do "pecado de omissão"...






Pausa para reflexão!






Rui Palmela